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Setor florestal precisa de propostas mais concretas, destaca assessor da SAE em fórum

O assessor de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Fernando Castanheira, participou esta semana do I Encontro Anual do Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal (FNABF), que aconteceu em Brasília. O evento reuniu as principais lideranças do setor, governo e parceiros para debater temas relacionados à política florestal brasileira, com uma programação voltada para o para políticas industriais do segmento de madeira sólida.

O assessor da SAE compôs a mesa redonda que discutiu a estrutura e as estratégias do Governo sobre a Política Florestal Brasileira. O painel contou ainda com a participação do diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio Ambiente, Antônio Carlos Hummel. Eles debateram dois temas considerados de extrema relevância para este segmento: A construção de uma Política Brasileira de Florestas Plantadas e o rumo do Serviço Florestal Brasileiro em relação ao manejo de florestas, principalmente no que diz respeito às concessões públicas.

Para o assessor da SAE, o setor florestal precisa ter propostas mais concretas. “Os mecanismos de formulação de políticas públicas estão abertos. O governo está empenhado em colocar este tema em pauta e vem apresentando propostas, mas o setor também precisa se apresentar e trazer as suas demandas e reivindicações. Temos uma política de florestas plantadas sendo formulada e as questões relacionadas às concessões estão avançando. O setor precisa se posicionar em relação a tudo isso”, ressaltou.

O objetivo principal do evento foi a apresentação de um estudo, lançado em conjunto pelo FNABF com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, para subsidiar a elaboração de uma política industrial sustentável para o setor de madeira sólida na Amazônia.

“O estudo que foi apresentado é uma importante contribuição para a formulação de políticas públicas por demonstrar quais são os gargalos que devem ser trabalhados na construção de uma política industrial para o setor de madeira, que inclui matéria-prima nativa ou plantada. O documento foi desenvolvido com o enfoque na Amazônia, mas pode ser usado por todo o País”, considerou. O Brasil ainda não possui uma política industrial para o setor de madeira, tanto plantada, como nativa.

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