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Diretor do FNBF participa de debate em seminário Amazônia In Foco, em Belém (PA)

O diretor do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Claudinei Freitas, apresentou informações sobre a atividade de manejo florestal sustentável e os seus benefícios ao meio ambiente e à sociedade, durante o seminário Amazônia In Foco, realizado nos dias 9, 10 e 11 de novembro, em Belém (PA).

O evento foi organizado pela Eurocâmaras Brasil, Câmara de Comércio da Finlândia no Brasil (Finncham Brazil) e Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil e contou com a participação de autoridades, diplomatas e empresários.

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Em sua apresentação, que ocorreu no segundo dia de evento, durante o painel “Mercado de Ativos Florestais”, Claudinei Freitas explicou que o manejo florestal sustentável é um conjunto de técnicas de impacto reduzido empregadas para capturar recursos naturais da floresta, sem danificar o ambiente, possibilitando o monitoramento e garantindo sua perenidade.

“O manejo sustentável garante a continuidade da produção sem a destruição florestal, por meio do planejamento da exploração, e pode ser efetuado juntamente com outros usos da floresta, como a colheita de frutos, cipós e palhas, entre outros”, frisou.

Além de garantir a conservação da cobertura vegetal da área e prestar serviço ambiental, na medida em que as árvores fazem a manutenção do ciclo hidrológico e o sequestro de carbono, a técnica gera empregos e promove o desenvolvimento regional.

“O estado de Mato Grosso tem hoje quase cinco milhões de hectares de floresta manejada e existe um planejamento para que até 2030 a área manejada pela iniciativa privada chegue a seis milhões de hectares”, ressaltou.

Claudinei falou ainda sobre as legislações existentes, a estrutura necessária para o desenvolvimento do Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) e a utilização de novas tecnologias para garantia da preservação ambiental.

“Nosso setor de base florestal se coloca à disposição para salvar a floresta amazônica, porque nós entendemos que, averbando a área através de projeto de manejo sustentável, nós estamos fazendo o nosso dever de casa, que é a proteção da floresta com base em três pilares: sustentabilidade ambiental, econômica e social. Assim, estamos garantindo realmente a preservação do pulmão do mundo”, afirmou.

Também participaram do painel o especialista em mercados voluntários Ludovino Lopes e a superintendente da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudan) Louise Caroline Campos Löw, como moderadora.