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Florestar 2015: Cipem e FNBF são citados como exemplos na preservação de florestas nativas em Mato Grosso

 

Oziane Rodrigues Assessoria Cipem- MT

O segundo dia do 11º Encontro de Reflorestamento do Estado de Mato Grosso – Florestar 2015, realizado pela Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) nesta última quinta-feira (24), debateu temas de extrema relevância para o setor de Base Florestal do Estado.

Apesar da temática “central” ser a questão das Florestas “plantadas” a situação das nativas também foi constantemente citada durante o encontro e enfatizada pelo pesquisado Marcelo Wiecheteck.

Na ocasião Marcelo destacou as dificuldades de logística, transporte e principalmente a falta de incentivos governamentais frente ao potencial econômico ao qual o setor florestal representa. Comentando que mesmo diante de tantas problemáticas evidenciadas o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso- Cipem em parceria com o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal- FNBF é hoje um dos grandes exemplos no combate aos entraves do setor e ainda um grande fomentador do Manejo Legal sustentável tornando com isso um dos principais conservadores das florestas nativas no Estado.

“O Cipem busca frente aos poderes competentes uma maneira legal para vencer os obstáculos impostos ao setor florestal em relação ás florestas nativas. É nosso parceiro no Programa de Desenvolvimento Florestal de Mato Grosso – PDFS com o objetivo de quebrar os paradigmas hoje conferidos ao setor” comenta.

Ao explicar a síntese do programa PDFS, Wiecheteck resume dizendo que o mesmo destina-se a avaliar as potencialidades das florestas  locais/regionais, analisar os fatores relativos ao desenvolvimento florestal, aspectos legais e institucionais, mercados, fontes de financiamentos, entre outros, estabelecer modelo de gestão operacional, através de uma entidade que possa congregar o setor, definir metas, ações, cronogramas de execução e impactos do PDFS/MT, através de ações estratégicas.

O pesquisador relata ainda que o programa é de suma importância haja vista que estudos comprovam o altíssimo potencial inexplorado das florestas nativas, enfatizando que hoje cerca de 74,6% delas são remanescentes e passível de manejo, porém as barreiras encontradas  inviabilizam o processo  de utilização sustentável dessas florestas.

“Temos um alto potencial florestal no Estado, porém faltam fomentos para o tornarmos viável”, finaliza Marcelo.

O presidente do Cipem, José Eduardo Pinto parabeniza a Arefloresta pela iniciativa de debater temas tão importantes para o setor Florestal mato-grossense.

 

Outras palestras

Foram levantadas e abordadas ainda as seguintes palestras; Tendências da tecnologia da produção florestal de eucalipto, ministrados por Haroldo Klein, Samuel C. de Pádua – UFMT e Flávio Jesus Wrusk – Embrapa. Tendências e tecnologias da produção de Teca com Fernando Torres, Antônio Passos, Prof. Dr. Sidney Caldeira – UFMT, Maurel Behling – Embrapa. A palestra Tendências da tecnologia da produção de outras espécies comerciais ficou por conta de José Juarez P. Faria – Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil-Sedec e Paulo Borges. Finalizando com as duas últimas Desmistificando o mercado internacional com Sérgio Marangoni e Manejo e controle de formigas cortadeiras com Marina Viotto – Agroceres.

Cabe ressaltar que o evento proporcionou a outros a oportunidade de comentar sobre alguns assuntos, oportunizando em algumas palestras a interação com a plateia por meio de perguntas aos palestrantes.

O evento ocorreu nos respetivos dias 23 e 24 de setembro no Teatro Cerrado Zulmira Canavarros anexa a Assembleia Legislativa de Mato Grosso e teve como principal objetivo fomentar o uso da madeira legal sustentável de plantações na agroindústria, arquitetura e construção civil tanto em Mato Grosso como no restante do país e até no mercado internacional.

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